O tempo é considerado como algo fundamental no espaço em que cada indivíduo se situa. O saber do professor está inserido nesse tempo e por isso precisa do conhecimento teórico para realizar atividades que justificam esse aprendizado. Um exemplo disso é a construção da “linha do tempo”, atividade realizada na disciplina de Estudos Sociais. Assim, como nós professores somos motivados pelas ações, os alunos também são envolvidos nelas. Desse pressuposto emana a necessidade de o aluno inserir-se em sua época, no seu grupo, desenvolvendo sua capacidade de pensar.
A qualificação profissional é uma constante em minha vida, compromissada com a educação. As aprendizagens do curso de Pedagogia são realizações pessoais e os resultados fazem parte do cotidiano escolar. A Pedagogia da construção dinâmica do saber busca uma prática docente que traduz esta postura, e eu a encontro como estudante PEAD.
Nesta trajetória, todas as aprendizagens são importantes. O difícil é destacar uma dentro desse contexto interdisciplinar. O referencial teórico é indispensável, mas a prática forma estruturas sólidas no conhecimento.
De forma progressiva, os recursos e as estratégias propostas nas Interdisciplinas do PEAD promoveram muitos conhecimentos e novos saberes nas tecnologias da informação(computador). Os conteúdos do curso PEAD foram articulados de forma atraente e com ludicidade, e as trocas com colegas que atuam em sala de aula contribuíram quanto à compreensão didática. Em todos os semestres, evidenciou-se muitas aprendizagens nas trocas com colegas, professores e tutores, nos fóruns, nas leituras do referencial teórico, nas práticas com os alunos, portanto, houve aprendizagens a todo momento.
É necessária uma concepção pedagógica que oriente a prática do professor com objetivos e estratégias do uso das tecnologias na abordagem educacional onde o papel do computador implique na promoção do ensino ou construção do conhecimento.
Projeto de Aprendizagem se desenvolveu ao longo do Eixo V (semestre 2008/2), sendo que as diferentes etapas do processo foram construídas e moldadas durante todo o semestre e integralizadas na prática escolar. Hoje afirmo estamos capacitados para as práticas pedagógicas com Projetos de Aprendizagem.
A transformação significativa na escola vem da união e esforços de professores munidos de espírito de inovação. E nós, alunos PEAD, já podemos romper os limites para a construção coletiva de um conhecimento significativo. Hoje concluindo o curso já temos elementos fundamentais para enfrentar as dificuldades inerentes à vida profissional.
Habilidades Desenvolvidas...
A escola Montessoriana da prática do estágio curricular tem um grande diferencial diante de outras abordagens educacionais. Os Exercícios de Vida Prática auxiliam a criança na criatividade, ajuda a desenvolver a característica humana fundamental de sua personalidade: a unidade de pensamento, desejo e ação, chamada de Coordenação de Movimento, que interfere e influi na vida emocional.
Encontramos na teoria de Skinner sobre as aprendizagens na interação com o meio, leituras do referencial teorico encontra-se na disciplina de Psicologia I. A educação foi uma das preocupações centrais deste autor. Skinner considerava o sistema escolar um fracasso por se basear na presença obrigatória, sob pena de punição. Ele defendia que se dessem aos alunos "razões positivas" para estudar. Para Skinner, o ensino deve ser planejado para levar o aluno a emitir comportamentos progressivamente próximos do objetivo final, sem que para isso precise cometer erros. Num de seus livros mais conhecidos, Além da Liberdade e da Dignidade, ele rejeitou noções como a do livre-arbítrio e defendeu que todo comportamento é determinado pelo ambiente, embora a relação do indivíduo com o meio seja de interação, e não passiva.
Skinner era o grande defensor da influência do ambiente no comportamento e aprendizagem. Para Montessori o ambiente é fator crucial no desenvolvimento, porque a criança tem uma mente absorvente, isto a criança é capaz de internalizar as experiências com seu ambiente.
Encontramos na teoria de Skinner sobre as aprendizagens na interação com o meio, leituras do referencial teorico encontra-se na disciplina de Psicologia I. A educação foi uma das preocupações centrais deste autor. Skinner considerava o sistema escolar um fracasso por se basear na presença obrigatória, sob pena de punição. Ele defendia que se dessem aos alunos "razões positivas" para estudar. Para Skinner, o ensino deve ser planejado para levar o aluno a emitir comportamentos progressivamente próximos do objetivo final, sem que para isso precise cometer erros. Num de seus livros mais conhecidos, Além da Liberdade e da Dignidade, ele rejeitou noções como a do livre-arbítrio e defendeu que todo comportamento é determinado pelo ambiente, embora a relação do indivíduo com o meio seja de interação, e não passiva.
Skinner era o grande defensor da influência do ambiente no comportamento e aprendizagem. Para Montessori o ambiente é fator crucial no desenvolvimento, porque a criança tem uma mente absorvente, isto a criança é capaz de internalizar as experiências com seu ambiente.
LUDICIDADE NA EDUCAÇÃO INFANTIL
São argumentos para o Foco Investigativo do TCC, falar da Educação Infantil de 0 a 6 anos e especificamente das aprendizagens das crianças de 3 anos do estágio na Escola Montessoriana. Elementos de investigação teórica nas Interdisciplinas já cursadas. No Eixo III na Disciplina Ludicidade e Educação lêem-se sobre a psicologia do jogo que aborda o ponto de vista sobre a brincadeira infantil de teorias psicológicas.
O que diz a teoria de Piaget sobre o brincar?
Piaget considerava que toda a ação infantil, em seu estágio inicial, consiste em jogo, apenas excetuando as atividades de nutrição e algumas reações emocionais, como a raiva. Segundo as concepções de Piaget (1945/1971), não é possível traçar uma fronteira natural entre o que é jogo ou não.
Piaget (1945/1971) classifica os jogos que a criança apresenta em três tipos: jogos de exercício, jogos simbólicos e jogos de regras (conforme Tabela 2). Os jogos de exercícios são os primeiros a aparecer e predominam nos dois primeiros anos de vida. São exercícios lúdicos que correspondem a uma espécie de simples funcionamento por prazer. Com o desenvolvimento, a freqüência destes jogos diminui e aparecerão os jogos dos outros tipos. Os jogos simbólicos são brincadeiras em que um objeto qualquer representa um objeto ausente. Por exemplo, uma criança que brinca de automóvel deslocando uma caixa está representando simbolicamente o automóvel pela caixa. Tal acontecimento só ocorre a partir dos dois anos de idade, quando a criança já está no estágio pré-operacional.
Ainda para Piaget, os jogos de regras consistem em combinações sensório–motoras ou intelectuais e são reguladas, quer por um código transmitido de geração a geração, quer por acordos momentâneos. Este é um jogo característico do indivíduo socializado.
Outra teoria de fundamental importância para a Psicologia do Jogo é a Psicanalítica, que tem como principal teórico Sigmund Freud.
Freud (1908/1969) já destacava, no início do século passado, a importância da brincadeira no desenvolvimento infantil. Para ele, as ocupações favoritas e mais intensas da criança eram os brinquedos ou os jogos. Freud salientou que ao brincar toda criança se comporta como um escritor criativo, pois cria um mundo próprio, ou melhor, reajusta os elementos de seu mundo de uma nova forma que lhe agrade. Porém, não há a idéia de que a criança não leva esse mundo a sério. Ao contrário, Freud destaca que a criança leva muito a sério a sua brincadeira e despende na mesma muita emoção. Assim, ele propõe a idéia de que a antítese de brincar não é o que é sério, mas o que é real. “Apesar de toda a emoção com que a criança catexiza seu mundo de brinquedo, ela o distingue perfeitamente da realidade, e gosta de ligar seus objetos e situações imaginados às coisas visíveis e tangíveis do mundo real. Essa conexão é tudo o que diferencia o brincar infantil do fantasiar.” (pp. 149-150)
Para a teoria psicanalítica, a brincadeira proporciona a elaboração de materiais experienciados pela criança, que vem buscando o princípio do prazer.
Segundo Freud (1931/1969), o brinquedo e o brincar são os melhores representantes psíquicos dos processos interiores das crianças.
Referências:
Cerqueira-Santos, Elder (2004). Um estudo sobre a brincadeira entre crianças em situação de rua. Dissertação de Mestrado - PPG em Psicologia do Desenvolvimento, UFRGS.
O que diz a teoria de Piaget sobre o brincar?
Piaget considerava que toda a ação infantil, em seu estágio inicial, consiste em jogo, apenas excetuando as atividades de nutrição e algumas reações emocionais, como a raiva. Segundo as concepções de Piaget (1945/1971), não é possível traçar uma fronteira natural entre o que é jogo ou não.
Piaget (1945/1971) classifica os jogos que a criança apresenta em três tipos: jogos de exercício, jogos simbólicos e jogos de regras (conforme Tabela 2). Os jogos de exercícios são os primeiros a aparecer e predominam nos dois primeiros anos de vida. São exercícios lúdicos que correspondem a uma espécie de simples funcionamento por prazer. Com o desenvolvimento, a freqüência destes jogos diminui e aparecerão os jogos dos outros tipos. Os jogos simbólicos são brincadeiras em que um objeto qualquer representa um objeto ausente. Por exemplo, uma criança que brinca de automóvel deslocando uma caixa está representando simbolicamente o automóvel pela caixa. Tal acontecimento só ocorre a partir dos dois anos de idade, quando a criança já está no estágio pré-operacional.
Ainda para Piaget, os jogos de regras consistem em combinações sensório–motoras ou intelectuais e são reguladas, quer por um código transmitido de geração a geração, quer por acordos momentâneos. Este é um jogo característico do indivíduo socializado.
Outra teoria de fundamental importância para a Psicologia do Jogo é a Psicanalítica, que tem como principal teórico Sigmund Freud.
Freud (1908/1969) já destacava, no início do século passado, a importância da brincadeira no desenvolvimento infantil. Para ele, as ocupações favoritas e mais intensas da criança eram os brinquedos ou os jogos. Freud salientou que ao brincar toda criança se comporta como um escritor criativo, pois cria um mundo próprio, ou melhor, reajusta os elementos de seu mundo de uma nova forma que lhe agrade. Porém, não há a idéia de que a criança não leva esse mundo a sério. Ao contrário, Freud destaca que a criança leva muito a sério a sua brincadeira e despende na mesma muita emoção. Assim, ele propõe a idéia de que a antítese de brincar não é o que é sério, mas o que é real. “Apesar de toda a emoção com que a criança catexiza seu mundo de brinquedo, ela o distingue perfeitamente da realidade, e gosta de ligar seus objetos e situações imaginados às coisas visíveis e tangíveis do mundo real. Essa conexão é tudo o que diferencia o brincar infantil do fantasiar.” (pp. 149-150)
Para a teoria psicanalítica, a brincadeira proporciona a elaboração de materiais experienciados pela criança, que vem buscando o princípio do prazer.
Segundo Freud (1931/1969), o brinquedo e o brincar são os melhores representantes psíquicos dos processos interiores das crianças.
Referências:
Cerqueira-Santos, Elder (2004). Um estudo sobre a brincadeira entre crianças em situação de rua. Dissertação de Mestrado - PPG em Psicologia do Desenvolvimento, UFRGS.
A retomada das Interdisciplinas...
Inicialmente a retomada foi em Psicologia I. A leitura teórica de:
KUPFER, Maria Cristina. Freud e a Educação. O mestre do impossível. São Paulo: Scipione, 1992. Psicanálise e Educação na era pós-freudiana
Capítulo 2 UMA HISTÓRIA DE CASAMENTOS DESFEITOS:A aplicação da Psicanálise à Educação.
No capítulo 3, O DESEJO DE SABER, lê-se sobre a teoria freudiana da aprendizagem que nos revela que vimos alguns determinantes que levam uma criança a querer aprender. Contudo, ela não aprende sozinha. É preciso que haja um professor para que esse aprendizado se realize. "O que é aprender?" supõe, para a Psicanálise, a presença de um professor, colocado numa determinada posição, que pode ou não propiciar aprendizagem.
O ato de aprender sempre pressupõe uma relação com outra pessoa, a que ensina. Não há ensino sem professor. Até mesmo o autodidatismo (visto pela Psicanálise como um sintoma) supõe a figura imaginada de alguém que está transmitindo, através de um livro, por exemplo, aquele saber. E no caso de não haver sequer um livro ensinando, o aprender como descoberta aparentemente espontâneo supõe um diálogo interior entre o aprendiz e alguma figura
qualquer, imaginada por ele, que possa servir de suporte para esse diálogo. Muito importante é ter esse conhecimentos para argumentar sobre a vontade de aprender da criança.
Meus argumentos para a retomada em Psicologia I e com o referencial teórico citado são para compreender o "Desejo de Aprender". Importante também para compreender as idéias expostas pela educadora Maria Montessori, um dos pilares da educação infantil, que estudou as necessidades psicológicas e sociais da criança. Maria Montessori em seu livro "Formação do Homem" fundamenta de como se processa o desenvolvimento humano desde a fase embrionária. Como cientista e pesquisadora no capítulo "O estudo do Homem" revela que [...se a ciência começasse a estudar os homens, conseguiria não só fornecer novas técnicas para a educação das crianças e dos jovens, mas chegaria a uma compreensão profunda de muitos fenômenos humanos e sociais...]
Leituras que irão auxiliar na construção disertativa do TCC com o foco investigativo na escola Montessoriana do estágio curricular.
KUPFER, Maria Cristina. Freud e a Educação. O mestre do impossível. São Paulo: Scipione, 1992. Psicanálise e Educação na era pós-freudiana
Capítulo 2 UMA HISTÓRIA DE CASAMENTOS DESFEITOS:A aplicação da Psicanálise à Educação.
No capítulo 3, O DESEJO DE SABER, lê-se sobre a teoria freudiana da aprendizagem que nos revela que vimos alguns determinantes que levam uma criança a querer aprender. Contudo, ela não aprende sozinha. É preciso que haja um professor para que esse aprendizado se realize. "O que é aprender?" supõe, para a Psicanálise, a presença de um professor, colocado numa determinada posição, que pode ou não propiciar aprendizagem.
O ato de aprender sempre pressupõe uma relação com outra pessoa, a que ensina. Não há ensino sem professor. Até mesmo o autodidatismo (visto pela Psicanálise como um sintoma) supõe a figura imaginada de alguém que está transmitindo, através de um livro, por exemplo, aquele saber. E no caso de não haver sequer um livro ensinando, o aprender como descoberta aparentemente espontâneo supõe um diálogo interior entre o aprendiz e alguma figura
qualquer, imaginada por ele, que possa servir de suporte para esse diálogo. Muito importante é ter esse conhecimentos para argumentar sobre a vontade de aprender da criança.
Meus argumentos para a retomada em Psicologia I e com o referencial teórico citado são para compreender o "Desejo de Aprender". Importante também para compreender as idéias expostas pela educadora Maria Montessori, um dos pilares da educação infantil, que estudou as necessidades psicológicas e sociais da criança. Maria Montessori em seu livro "Formação do Homem" fundamenta de como se processa o desenvolvimento humano desde a fase embrionária. Como cientista e pesquisadora no capítulo "O estudo do Homem" revela que [...se a ciência começasse a estudar os homens, conseguiria não só fornecer novas técnicas para a educação das crianças e dos jovens, mas chegaria a uma compreensão profunda de muitos fenômenos humanos e sociais...]
Leituras que irão auxiliar na construção disertativa do TCC com o foco investigativo na escola Montessoriana do estágio curricular.
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